segunda-feira, 10 de setembro de 2012

OFICINAS!

OFICINAS DE EXCELÊNCIA DRAMÁTICA

Ana Woolf – Você disse Tango ou Salsa? Vamos jogar, vamos dançar.
O trabalho que vamos desenvolver neste workshop não é o de construção de um personagem para o palco, não é o de análise de um texto dramático, é sobre nossos pés e como podemos dar um passo e dizer “aqui estou”. É sobre a dança da mente e do corpo seguindo os ritmos do tango e música latino-americana. É sobre ser capaz de estar onde temos que estar quando temos que estar, ouvindo o outro e sendo capazes de nos comunicar sem palavras. O workshop inclui exercícios baseados em técnicas orientais a fim de introduzir o conceito de presença, atenção e ação, usando textos e canções para buscar maneiras de apaziguar os rumores da mente.


Brigitte Cirla – Canto Polifônico
As tradicionais polifonias vocais são encontradas em lugares isolados, ilhas, montanhas, florestas. Nosso sonho é criar ilhas onde poderemos inventar um repertório em comum. Não pretendemos ser autênticos. Não é uma questão de buscar reproduzir precisamente músicas tradicionais, mas reinventá-las através de nosso próprio repertório e sensibilidade. Além da pesquisa por um “som” em comum e uma qualidade musical, desejamos compartilhar o prazer de ser e cantar em conjunto. Foco no desenvolvimento saudável da voz através de exercícios de respiração e voz. Consciência da Psicologia da Voz. Exploração da experiência de coral através do cantar em polifonia a capella. De acordo com o grupo, improvisação e trabalho do solista.


Cristina Castrillo – A linguagem da memória 
O elemento fundamental do trabalho teatral Cristina Castrillo é a memória; não apenas aquilo que uma pessoa lembra, mas principalmente, aquela particular, às vezes imperceptível, rede de “dicas” pela qual uma emoção vem à tona ou uma reação dirige seus movimentos. “Memória” não é percebida como a reprodução de “fatos”, mas como uma misteriosa geografia pessoal com a qual nos manifestamos, materializamos, retratatamos e transmitimos. A combinação de dois valores decisivos como a prática da memória física e o desenvolvimento da memória emocional, junto com a determinação do ator como eixo principal do ato criativo, são os parâmetros em que o trabalho de Cristina se baseia e desenvolve.



Deborah Hunt – Brincando com os mortos
Oficina de fabricação de marionetes de mesa, estilo Bunraku. Deborah Hunt oferece uma oficina curta e intensiva, na qual cada participante fabricará um marionete inspirado no modo de operação dos marionetes Bunraku; o boneco é controlado por um ou até três manipuladores que utilizam destrezas colaborativas para efetuar os gestos do marionete dentro do espaço cênico. O marionete tem múltiplas articulações e cabeça, torso e extremidades são manipulados por hastes curtas.



Jill Greenhalgh – Daughter/Dohter
Após o 25º aniversário do Magdalena Festival, em Cardiff (2011), que levava o título "Legado e Desafio", Jill começou um novo trabalho chamado "Daughter/Dohter" (Filha). Ela convidou algumas das artistas mulheres de várias partes do mundo que participaram do festival a permanecerem e realizarem um laboratório de performance com este título e iniciarem juntas este novo trabalho. Este ano no Brasil, continuará esta pesquisa. Está interessada em explorar, com as mulheres do mundo todo, histórias pessoais que emergem de experiências e reflexões de ser uma filha, ou de ter uma filha. Durante o workshop, Jill irá dirigir uma performance que será apresentada pelas participantes no último dia.


Julia Varley – Eco do Silêncio
Dramaturgia vocal para atores e cantores. A oficina se concentra na unidade do impulso físico e vocal e da voz cantada e falada, na relação entre texto e ação, tentando reconhecer a voz individual no coro e alcançar a generosidade da voz dada ao espaço.



Helen Chadwick – Composição de Canções
Partindo de simples frases e harmonias, construiremos canções em diferentes técnicas, trabalhando individualmente, em duplas e pequenos grupos. Caso você possua poemas ou textos que gostaria de incluir em uma canção, traga-os; se você toca algum instrumento, também sinta-se a vontade, mas você será muito bem-vindo a comparecer somente com sua voz – certamente criaremos canções a capella em grupo.


Verónica Falconí – A presença e a Lua
Busca compartilhar um “despertar”. Transmitir doze princípios da arte do ator que os permita criar o seu próprio despertar. Habitar os mundos contrários; pensar na atriz e no ator barrocos, como uma aproximação pessoal à experiência expressiva do corpo. Tecer com os finos fios invisíveis do corpo um corpo capaz de carregar a lua.

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